2021 termina com as vendas do varejo, apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro, crescendo 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
O e-commerce registrou alta de 38,6% e o varejo físico cresceu 8,8%.

Veja a seguir os setores que tiveram os melhores desempenhos:

Diante desse cenário, nós que trabalhamos com o varejo de maneira direta e indireta, precisamos nos preparar e ajustar nossas estratégias para garantir o nosso crescimento e aumento de vendas.
Confira então as tendências para o varejo em 2022!

Hábitos de consumo

A consultoria KPMG divulgou uma lista com 10 tendências para o varejo em 2022, uma delas é a mudança nos hábitos de consumo das pessoas.
Durante a pandemia os consumidores intensificaram as compras pela internet, o que deve continuar e aumentar ainda mais em 2022.
A compra sem sair de casa virou uma realidade para muita gente, portais de vendas como Magalu, Casas Bahia e Mercado Livre, por exemplo, tiveram que avançar muito no que diz respeito a tecnologia, agilidade na entrega, segurança, formas de pagamento etc.
É importante ficar de olho na forma como as pessoas estão consumindo. É um comportamento que está cada vez mais complexo e exige atenção.

Customer experience

A tendência de investir na melhor experiência do cliente segue firme e cada vez mais expoente em 2022.
Para que isso se torne uma realidade no seu negócio, é imprescindível investir em ferramentas, processos e consultoria em experiência do usuário para mais do que fidelizar os clientes, encantá-los com o seu atendimento.

Entregas mais ágeis

Deve ser o terceiro conteúdo que falo sobre agilidade na entrega aqui no blog da Rezz, porque além de tendência, é algo que já está acontecendo.
Essa semana mesmo recebi uma notificação do aplicativo Rappi divulgando o novo serviço deles, o Turbo-Fresh, com entregas em até 10 minutos.
Eles disponibilizaram 40 reais em crédito para testar o serviço; o meu pedido, que tinha de itens de mercearia a alimentos perecíveis, chegou em 6 minutos e 49 segundos.
Já está acontecendo, para não ficar atrás é necessário investir em processo e estratégia.

Segurança cibernética

Uma vez que o comércio digital cresceu muito durante a pandemia, a consciência do consumidor de colocar o próprio dinheiro em um e-commerce duvidoso também aumentou.
Os clientes estão preocupados com a credibilidade das lojas. Além disso, o empreendedor também precisa se proteger contra golpes e calotes.
Portanto a segurança durante a compra é outro ponto crítico a observar e melhorar em 2022.

Integrações

Não podemos negar que uma grande parcela da população ainda prefere ir até o ponto de venda para fazer suas compras.
Por conta disso, a tendência não é a extinção das lojas físicas, mas sim a sua integração com os meios digitais.
Você não vai ficar “para trás” se tiver um ponto de venda. Vai ficar para trás se só tiver a loja física.

Relacionamento consumidor e fabricante

Com a tecnologia, internet e pandemia, ficou mais fácil os fornecedores alcançarem os consumidores finais, e, portanto, “eliminar o intermediário” vem sendo uma realidade.
Para driblar essa tendência é importante fortalecer o relacionamento com os fabricantes e fornecedores, além de buscar alternativas sustentáveis de continuar fazendo negócio.

Redução de custos

A pandemia trouxe um verdadeiro caos em vários aspectos, como a saúde da população, tanto física quanto mental, o isolamento social e também prejuízos financeiros.
O desemprego também aumentou significativamente; atualmente temos a 4ª maior taxa de desemprego no mundo, de acordo com a Austin Rating, com 13,7 milhões de desempregados.
Isso significa que as famílias brasileiras devem “apertar o cinto” em 2022, priorizando despesas fundamentais, como contas fixas da casa, supermercado e educação.
É tarefa do varejo se adaptar a esse cenário, reavaliando a estratégia de preços e fazendo o negócio ficar mais competitivo, para que as vendas se mantenham e/ou cresçam.

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Carol Balduci

Redatora na Rezz